quarta-feira, 6 de maio de 2020

[3B - Aula 2 - Arte Grega, por que?]

ARTE GREGA 

Você já percebeu que de certa forma, grande parte das coisas que estão na nossa volta, quando estudadas a fundo, findam sempre na cultura grega? Não? Enfim, vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto.
Nesta aula, disponibilizo a vocês um texto do qual, peço a leitura com atenção e em seguida, respondam algumas perguntas nele contido. (Entrega até dia 15/05)

Qualquer dúvida, só entrar em contato direto comigo !





 Por hoje é só pessoal!
Bjo pro'cês...
[rafa.]

Fonte de pesquisa para aula: 
https://www.aticascipione.com.br/pnld/edital/pnld-2018/obra/1411474/
Percursos da Arte - Volume Único.
Béa Meira
Rafael Presto
Silvia Soter
Ed. Scipione - Primeira Edição 

segunda-feira, 4 de maio de 2020

[9 Ano B - Aula 1 - Dança e Tecnologia, o corpo virtu-real]

DANÇA E TECNOLOGIA: UM ENCONTRO DE CORPOS REAIS E VIRTUAIS

A arte está cada vez menos estática. Ao idealizarem suas respectivas criações, músicos, coreógrafos, cineastas e designers hoje dispõem de um amplo leque de novas possibilidades, fruto do trabalho de outros profissionais, como cientistas, desenvolvedores de softwares e pesquisadores. No caso da dança, a evolução dos recursos que mapeiam, corrigem e até sugerem movimentos tem contribuído efetivamente para a consolidação de novas propostas artísticas e formação de plateias.
Montagens que combinam artifícios virtuais, corpos humanos e mecânicos se multiplicam pelos palcos, dando novos aspectos ao seu público, impactando e até mesmo criando nuances na intenção de ultrapassar limites. 


Definir dança e tecnologia não é uma tarefa simples, uma vez que tanto a dança em sua contemporaneidade como a intervenção da tecnologia na produção artística são conceitos ainda muito recentes em termos históricos e, enquanto tais, ainda em construção. Existem, no entanto, diversas maneiras de detectar a relação da tecnologia com a dança, como são os casos da videodança, dança telemática, dança-computador (termo utilizado pela bailarina Analívia Cordeiro para definir uma pesquisa própria). No entanto, são apenas textos que tentam definir processos híbridos através de uma nomenclatura. Formas de classificar para facilitar a compreensão de quem lê ou se interessa sobre o assunto.  
Alguns pesquisadores tratam do tema da tecnologia como mediação, como é o caso de Ivani Santana em seu livro “Dança e Cultura Digital”, outros abordam de forma terminológica e classificatória, como fez Maíra Spanghero em “A dança dos encéfalos acesos”. No entanto, o que é comum àqueles que se arriscam a definir esse formato artístico é a resultante de um processo de contaminação entre tecnologia e arte. Diante dos sucessivos avanços tecnológicos, a facilidade de acesso ao uso de artefatos como câmera de filmar, computador e internet, possibilitou uma fácil utilização dessas ferramentas no processo de composição coreográfica. 


Após algumas experiências dessa intervenção, o artefato deixou de ser apenas um meio utilitário e foi apropriado pelo artista como parte de sua obra, seja pela materialidade do artefato (objetos cênicos, estéticos, técnicos), seja pela relação entre as partes de forma simétrica. Ou seja, o próximo passo na intervenção da tecnologia com a dança, passou do uso utilitário para o uso estético. A tecnologia como corpo integrante do processo criativo, onde homem, máquina e objeto são atores da mesma rede que trama o fazer artístico, de maneira simétrica. 


1. HISTÓRICO

Ao entrar em contato com a história da tecnologia como parte da composição em dança, é importante levar em conta que o que nomeamos arte (ou dança) tecnológica são as obras que se utilizam de novas tecnologias, tecnologias digitais. No entanto, muito antes da chegada da cultura digital, já havia intervenção técnica no fazer artístico. Segundo Spanghero, as relações entre dança e tecnologia podem ser datadas a partir do começo da década de 1960, período no qual os primeiros softwares para notação do movimento foram desenvolvidos. Mas de fato a tecnologia digital é capaz de potencializar os efeitos da técnica na arte, mais do que inventar algo que não existia. 

"... o que se tem hoje são as novas tecnologias, as tecnologias digitais, que permitem 
outras construções de percepção, diferentes explorações para o movimento e novas organizações   
para o corpo no espaço tempo." (SPANGHERO, 2003)
 
 

Desde o teatro grego já havia efeitos de iluminação ou mecanismos de palco para intensificar a experiência da obra de arte cênica. Ao se alterar a atmosfera no ambiente do palco permite-se intensificar a imersão do público na peça.
Na história da dança, a cenografia toma lugar de destaque como tecnologia de palco. O uso de iluminação, cenário, figurino, podem modificar a percepção do público em relação ao que está sendo apresentado. E isso muito antes da chegada do computador. Um exemplo encontrado no balé clássico do final do século XVIII é a peça "Le Sylphides", do coreógrafo Charles Didelot. No espetáculo, as sapatilhas de ponta das bailarinas e os mecanismos de suspensão utilizado na cenografia proporcionam um efeito único de leveza e flutuação. 



Na dança moderna, destaca-se Loïe Fuller, que fez da iluminação - o grande advento daquela época - um atributo de suas obras. Ao utilizar túnicas como figurinos, que flutuavam pelo espaço no movimento dançado, combinado com os efeitos de iluminação, era produzida a ilusão de que a bailarina podia aparecer e desaparecer do palco. Para Santana, este foi um dos primeiros efeitos estéticos provenientes da relação entre dança e tecnologia. A iluminação se apresenta como parte integrante da composição artística, não apenas como um artefato para clarear o ambiente.


 Em 1930, o engenheiro Leon Theremin criou aquilo que pode ser considerada a primeira dança com mediação de tecnologia eletrônica. Theremin criou uma plataforma, "Terpistone", um ambiente interativo que respondia aos movimentos humanos. A plataforma captava os movimentos da bailarina transformando-os em música. 


Em meados do século passado, Merce Cunningham, coreógrafo de destaque da dança moderna internacional, um dos pais da videodança, também é precursor da interatividade homem-máquina na dança. Em sua criação "Variations V" (1965) os dançarinos movimentavam-se entre células fotoelétricas que emitiam sinais ao console dos músicos (John Cage e David Tudor), por onde os sons eram gerados.

Em 1992, Wayne McGregor criou uma plataforma virtual em que utiliza os softwares "Life Forms" e "Poser" na criação de suas coreografias. Ele utiliza as imagens concebidas no computador durante o processo criativo, junto com seus bailarinos. Os movimentos digitais e as imagens de vídeo distorcidas, apresentadas a vivo, são o que estimula o grupo de dançarinos a iniciar a composição, utilizando-se da técnica de improvisação. 



Esses são alguns exemplos da interação da tecnologia com a criação artística em dança, em diversos períodos históricos, de acordo com a tecnologia de cada tempo. Atalmente podemos encontrar referências em nomes como Xavier Le Roy, Jerome Bell, Tomas Lehmen, Meg Stuart, Willian Forsythe, entre outros. 
Vamos assistir alguns vídeos sobre a dança e dialogar sobre em seguida?

 


Nos três videos acima, pontuamos o espetaculo "Serpentine Dance", coreografia desenvolvida por Loie Fuller, levando em consideração que tais produções deram-se em torno de 1902 a 1905, como vcs avaliam a aplicabilidade da tecnologia neste projeto?

 E sobre a visão do trabalho de Merce Cunninghan? Como você observa este processo de criação, você já viu algo próximo? Despertou alguma curiosidade sobre o porque de tais criações?

A atividade de vocês, neste período, consiste em após assistir estes vídeos, onde temos o inicio do casamento entre dança e tecnologia,  descrever no caderno, quais sensações foram despertadas em vocês, desde a criação coreográfica aos aspectos sonoros.

ATIVIDADE PARA ATÉ DIA 15/05, podendo inclusive, me encaminhar por e-mail suas impressões registradas (e-mail: moderninho@gmail.com).

E agora só pra se distrair, nosso próximo contato, falaremos deste casamento dança e tecnologia, nos dias atuais...Segue só um pouquinho, do que vem por ai !

Por hoje é só pessoal...
Bjo pro'cês...

[rafa.]





[...recados urgentes...]

OLÁ PESSOAS !

Meus alunos da escola E.E Durval Guedes de Azevedo - Bauru - SP.
Prestem atenção nas datas para entrega das atividades!

Não sabe ainda como entrega-las?
Temos três canais para este evento: Whats app, e-mail e Messenger (Face).

E-mail: moderninho@gmail.com
Caso não possua o numero de whats e/ou Messenger, encaminhe uma mensagem para o e-mail que passarei.

Bjo pro'cês....
[rafa.]


[2A - Aula 2 - Atividade Vanguardas Artisticas]

...e ae minhas queridas criaturas da arte! Bom ?
Esperamos que sim!

Bora dar continuidade a nossa temática Vanguardistica (se é que essa palavra existe!). 
Hoje nossa aula trará duas atividade bem de boa e práticas, hoje estou com uma alma boa! 

ATIVIDADES
(Entregar até dia 15/05)

1. Consiste em diante de nossa aula passada, observar as imagens e enumerar de forma correta, quais movimentos artísticos elas representam. (Fácil né?)



2. Temos alguns movimentos nas Vanguardas Artísticas que se destacam pela suas particularidades no dialogar com a sociedade, com seu público e até mesmo com a forma do qual se propagou em sua época, diante disto, dentre os movimentos citados abaixo vocês (meus grandes artistas da vida), irão escolher UM dos movimentos, pesquisar um artista que o representa, procurar uma obra e reproduzi-las, utilizando a imagem como base (claro), mas sobre o aspecto do olhar de vocês!
(Segue exemplo logo abaixo)

CUBISMO                                              EXPRESSIONISMO                      FUTURISMO
SURREALISMO                                     FAUVISMO



Bom trabalho e DIVIRTAM-SE !!

Por hoje é só....bjo pro'cês!
[rafa.]

[1A/B/D - Aula 2 - Arte Paleocristã]

NOTA DO PROFESSOR...

" Bom dia pessoas, vamos dar continuidade ao nosso processo artistico e cultural, em busca de entender quem somos, porque é que somos e chegamos aqui, assim ! Puts, senta que lá vem história...Mas como vocês me conhecem, sabem que adoro uma fofoca (opa, uma conversa), vamos lá...Antes de mais nada, que fique claro, para entendermos a “licença poética” da arte com o ser humano, é necessário se desprover de qualquer olhar dogmático (se não sabe o que é isso, trate de procurar já um dicionário e enriquecer seu vocabulário) e enxergar o homem, seus passos como uma tela branca, portando, pra começarmos dar com a isto, vamos lá no fundo do baú e conhecer um pouco de nossa linha cronológica da arte, preparem-se, porque a partir de agora, de uma forma ou de outra, vai descobrir que nunca viveremos sem a arte!
Começamos então pela ARTE PALEOCRISTÃ, já ouvir falar? Sabe de onde vem? 

Tópico de pesquisa: ARTE NA ANTIGUIDADE


ARTE PALEOCRISTà
 (Século II a.C a séc. V d.C)

Durante o Império Romano, coexistindo com o esplendor da cultura pagã, inicia-se e desenvolve-se o cristianismo, que assenta nos primeiros séculos os fundamentos da sua evolução. Não se pode compreender a arte medieval sem ter presente as formas e critérios que ora se estabelecem por consequência da nova fé. A arte paleocristã não representa a dissolução da arte romana, mas a implantação de novos critérios que fundamentam um novo período histórico.

A arte paleocristã seleciona e toma do mundo romano, tanto ocidental quanto oriental, múltiplos elementos para criar uma nova linguagem que se adapte e corresponda às exigências da crença cristã.

Cronologicamente, no desenvolvimento da arte paleocristã distingue-se duas etapas, separadas pelo Edito de Tolerância do ano 313. Deve-se notar, porém, que a segunda não termina com a destruição do Império Romano do Ocidente em 476, pois, tanto no Oriente, que se funde com as formas iniciais do mundo bizantino, como no Ocidente, onde coexiste com a arte dos povos bárbaros, a arte paleocristã persiste como tal até o início do século VII.



Os romanos testemunharam o nascimento de Jesus Cristo, o qual marcou uma nova era e uma nova filosofia. Com o surgimento de um “novo reino” espiritual, o poder romano viu-se extremamente abalado e teve início um período de perseguição não só a Jesus, mas também a todos aqueles que aceitaram sua condição de profeta e acreditaram nos seus princípios.

Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos. Ainda hoje, podemos visitar as catacumbas de Santa Priscila e Santa Domitila, nos arredores de Roma.


1.1 - ARQUITETURA

O preceito de que o cadáver do cristão devia ser inumado (sepultado) e não incinerado, assim como a ideia de que a terra onde recebia a sepultura era sagrada, por abençoar e receber em depósito um corpo destinado à ressurreição fez aparecerem os cemitérios cristãos.





A partir do século II, a catacumba ou cemitério subterrâneo apresenta a seguinte disposição: uma série de galerias subterrâneas ou corredores (ambulacri), extremamente estreitos para aproveitar o terreno ao máximo, cujas paredes se destinam a abrir várias filas de nichos em sentido longitudinal. Estes corredores alargam-se de vez em quando formando uma pequena câmara (cubiculum ou cripta) para nela reunir algumas sepulturas. Em alguns casos, o cubiculum encontra-se no final de uma galeria, com um banco comprido, como presidência, o assento para o bispo, o que indica que realizavam reuniões comunitárias. Nas galerias superiores situam-se os lucernários abertos para o exterior, que proporcionam a luz e ventilação de que carecem as inferiores.

As primeiras basílicas tiveram influência da casa romana e dos templos de culto oriental. Tinha uma planta estruturada em três partes: parte pública, semi-pública e privada.  A parte pública consta de um grande pátio com fonte no centro. O pátio tem galerias à sua volta que dão para o corpo do templo.  A parte semi-pública da basílica é constituída pelo corpo da igreja, que pode constar de uma, três ou cinco naves, separadas por filas de colunas que suportam as arcadas. Como o templo está orientado, ou seja, com a cabeceira ou presbitério para Leste, uma nave encontra-se ao Norte – e destina-se às mulheres e a outra ao Sul, onde se situam os homens, denominando-se , respectivamente, nave do evangelho e da epístola, porque na sua direção se dirigiam as correspondentes  leituras da missa. Na nave central situa-se o coro menor, para cantores e clérigos menores.  Toda essa parte semi-pública está separada da parte privada mediante uma parede com portas que é o septum: daí que a nave transversal que está atrás (nave do cruzeiro) receba o nome de transeptum ou transepto.



A parte privada da basílica é complexa, evoca nas suas formas o edifício funerário, visto que tudo se relacionava com a câmara subterrânea onde se encontrava a relíquia, corpo ou lugar venerado que justificava a construção da basílica nesse local.

No século V aparecem as variantes fundamentais das primeiras basílicas, que são as seguintes: é frequente um segundo piso sobre as naves laterais ou pela parte central, o problema da iluminação do interior do edifício está resolvido pela maior altura da nave central, que permite abrir amplas janelas por cima das naves laterais.



Depois de um período representado por Constantino, as comunidades cristãs do Oriente e do Ocidente empenham-se paralelamente na busca e desenvolvimento de um tipo de templo cristão. Nesta etapa, que vai de 350 a 550, concretizam-se dois tipos diferentes de igreja: a de planta de cruz latina, derivado do tradicional tipo basilical, e a de planta de cruz grega ou de plano central. O fato fundamental é o triunfo da abóboda, especialmente nos edifícios de plano central em que a cúpula virá a ser elemento essencial.


 1.2 - PINTURA

Surgidas no meio cultural romano, as primeiras decorações pictóricas cristãs assumem as características formais da arte de seu tempo. Basta comparar a decoração do cubículo do Bom Pastor das catacumbas de Domitila ou as da cripta de Lucina nas de São Calisto, ambas do início do século III, com as obras não cristãs desses momentos para sentir a identidade das técnicas: paredes e abóbodas, recobertas de cor branca cremosa, aparecem compartimentadas por uma decoração linear em vermelho e verde muito esquemática, que define espaços regulares em cujo centro aparecem representadas pequenas figuras com uma técnica nervosa. Salvo pela sua imperícia e pela natureza tosca (só a partir do Edito da Tolerância de 313 puderam ser obras de artistas notáveis), as primitivas pinturas cristãs não se diferenciam, pois, estilisticamente, das outras romanas do seu tempo e unicamente a partir do século V se poderá falar de um código formal próprio e plenamente adaptado à sua própria religiosidade.






















Além das características pictóricas parecidas com as da pintura romana dos séculos III e IV, os temas, talvez por precaução perante as perseguições, talvez como meio mais adequado para penetrar nas consciências, os primeiros cristãos utilizaram motivos correntes na arte pagã os quais, depois de esvaziar de conteúdo, dotaram uma nova simbologia, e assim o tema das estações passou a ser considerado símbolo da renovação da vida.
Ao longo do século IV, o cristianismo deixou de ser perseguido e converteu-se em religião oficial do Estado. Lógico que a aprovação oficial teve consequências importantes no campo das artes, começando pela edificação de um grande número de templos – os mais significativos pagos pelo imperador -, mas embora na arquitetura as consequências tenham sido imediatas e claras, quanto concerne à escultura ou à pintura as mudanças deveriam ter sido bastante mais calmas, e parece clara uma certa continuidade com os modelos do século III.



Nos finais do século IV, e coincidindo com novo período de energia que o reinado de Teodósio supôs a Igreja, as decorações dos templos aparecem já bem definidas. Primeiro, há um evidente afã de riqueza, que leva a preferir o mosaico à pintura mural para recobrir as paredes dos templos. Depois, um incremento de valores narrativos. Finalmente, constata-se agora um evidente aumento da qualidade formal das representações. Quanto ao aspecto temático, deve-se recordar, à margem de que agora começam a estenderem-se as representações de santos e mártires. Destaque para a difusão do Mosaico.

1.3 - MOSAICO

O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido para o revestimento interno das basílicas, utilizando imagens do Velho e do Novo Testamento. Esse tratamento artístico também foi dado aos mausoléus e os sarcófagos feitos para os fiéis mais ricos e eram decorados com relevos usando imagens de passagens bíblicas.




Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: “Jesus Cristo de Deus Filho Salvador”. Outra forma de simboliza-lo é o desenho do pastor com ovelhas “Jesus Cristo é o Bom Pastor” e também, o cordeiro “Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus”.



Ao longo do século V e em boa parte do VI, Ravena converteu-se na capital artística da Itália graças às obras da família imperial, e, sobretudo ao programa empreendido pelo rei ostrogodo Teodorico (493-536) e às realizações dos bizantinos após a conquista da Itália pelos generais Justiniano. Da primeira metade do século V são dois edifícios de plano central (a pia batismal da catedral ou dos Ortodoxos e do mausoléu de Gala Placídia , filha de Teodósio), cuja sobriedade exterior contrasta com o rico revestimento interno de mosaicos.



Na igreja Santo Apolinário in Classe, consagrada no ano 549, conserva-se a decoração do abside. Na parte inferior doze cordeiros, símbolo dos apóstolos, caminham para o centro, onde ao princípio se figurou o Cordeiro místico e depois (talvez por ali estar enterrado um santo) se representou Santo Apolinário, bispo e padroeiro de Ravena, em atitude de oração. Mais acima, numa paisagem sumária  de caráter essencialmente decorativo, outros três cordeiros, símbolo das testemunhas da Transfiguração, contemplam a Cruz, alinhada sobre Santo Apolinário no eixo central. 


Na cidade de Ravena, pode-se apreciar o Mausoléu de Gala Placídia e as igrejas de Santo Apolinário, o Novo e a de São Vital com riquíssimos mosaicos.



ATIVIDADE
(Entrega para até dia 15/05)

1. É correto afirmar que a Arte Paleocristã está relacionada com:

(a) Critérios relacionados a nova fé
(b) Preceitos leigos da mitologia grega
(c) Influencias da civilização oriental
(d) N.D.A

2. Explique a primeira fase da arte Paleocristã na arquitetura.

3. Acima temos um exemplo da Planta de Cruz Latina, porem citamos também outro projeto muito utilizado para criação de seus templos, a planta em Cruz Grega, esboce em seu caderno de desenho um exemplo desta planta.

4. Como podemos citar a representatividade da pintura Paleocristã?

5. Sabemos que o Mosaico, traz grandes influencias deste periodo, diante desta informação, vamos criar um mosaico?

* Busque na internet, uma imagem que lhe interesse, um desenho (aqui de livre escolha);
* Em seguida, esboce-o em uma folha sulfite (ou em seu caderno de desenho);
* Pique pedaços em variados tamanhos e cores (quadrados, retangulos ou triangulares)
* E com cola, comece a dispor na folha a sua criação em mosaico.  
Após o término encaminhar foto do mesmo no e-mail: moderninho@gmail.com 

Bom trabalho, bjo pro'cês...e até a próxima.
[rafa.]

Fonte de pesquisa para aula: 
https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na-antiguidade/arte-paleocrista/