quarta-feira, 9 de setembro de 2020

[9B - Aula 8 - Imagem e Movimento - Cinema Brasileiro - Parte I]

 ...bora continuar nosso trabalho, pessoas!

 

[CINEMA BRASILEIRO...]

A história do cinema no Brasil começa em julho de 1896, quando ocorre a primeira exibição de cinema no país, na cidade do Rio de Janeiro.

No mundo, o cinema tem início em dezembro de 1895, na cidade de Paris. A película exibida foi Saída dos Trabalhadores da Fábrica Lumière, dos irmãos Lumiére.

Inicialmente o cinema era mudo, e somente na década de 1930 surge o cinema falado.

Selos em homenagem ao cinema brasileiro exibem imagens de Adhemar Gonzaga, Carmen Miranda, Carmen Santos e Oscarito (1990)

 

[Resumo da História do Cinema no Brasil]

Fachada do Bijou Theatre, primeiro cinema na cidade de São Paulo

Em 1887, depois da estreia cinematográfica no país, surge a primeira sala de cinema aberta ao público na capital carioca, por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso Segreto.

Eles foram os pioneiros do cinema no Brasil, considerados os primeiros cineastas no país, uma vez que realizaram gravações da Baía de Guanabara, em 1898.

No ano seguinte, Pachoal Segreto realizou uma filmagem na cidade de São Paulo durante a celebração da unificação da Itália.

No entanto, foi somente no início do século XX, que São Paulo tem sua primeira sala de cinema, chamada de Bijou Theatre.

Um dos problemas iniciais da produção do cinema no país era a falta de eletricidade, que somente foi resolvida em 1907 com a implantação da Usina Ribeirão de Lages, no Rio de Janeiro.

Após esse evento, os números de salas cresceram consideravelmente na cidade do Rio de Janeiro, chegando a ter cerca de 20 salas de exibição.

[Século XX e a Expansão do Cinema no Brasil]

No início, os filmes eram de caráter documental. Em 1908, o cineasta luso-brasileiro António Leal apresenta sua película Os Estranguladores, considerado o primeiro filme de ficção brasileiro, com duração de 40 minutos.

Anos depois, em 1914, foi exibido o primeiro longa-metragem produzido no país pelo português Francisco Santos intitulado O Crime dos Banhados, com mais de duas horas de duração.

Entretanto, após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ocorre uma crise do cinema brasileiro, o qual fora dominado por produções estadunidenses (cinema de Hollywood), enfraquecendo assim, o cinema nacional.

 

Cena do filme Ganga Bruta (1933)

[A Atlântida e as Chanchadas]

Na década de 40 surgem os gêneros das "chanchadas", filmes cômicos-musicais de baixo orçamento.

Esse estilo despontou juntamente com a companhia de cinema Atlântida Cinematográfica, fundada em 18 de setembro de 1941 no Rio de Janeiro por Moacyr Fenelon e José Carlos Burle.

Os principais atores da Atlântida foram Oscarito, Grande Otelo e Anselmo Duarte. As películas que merecem destaque são: Moleque Tião (1941), Tristezas Não Pagam Dívidas (1944) e Carnaval no fogo (1949).

Cena de Moleque Tião, que teve como protagonista o célebre ator Grande Otelo

 

[Criação da Vera Cruz]

Em 1949 foi criado o estúdio Vera Cruz, baseado nos moldes do cinema americano, em que os produtores buscavam realizar produções mais sofisticadas. Mazzaropi foi o artista de maior sucesso do estúdio.

filme o cangaceiro
Cartaz e sinopse de O cangaceiro (1953), de Lima Barreto

A Vera Cruz representou um marco na industrialização da cinematografia nacional. Nessa época, tem destaque o filme O Cangaceiro (1953), o primeiro filme brasileiro a ganhar o festival de Cannes.

Além disso, em 1954, quando a Vera Cruz faliu, surge o primeiro filme brasileiro a cores: Destino em Apuros, de Ernesto Remani.

Note que em 1950 foi criada a primeira emissora de televisão do Brasil, a Tevê Tupi, e muitos atores da Vera Cruz passaram a atuar na Tupi.

...e ai, vamos assistir um filme ?

Galera a atividade desta semana: Vamos assistir o filme O Cangaceiro (Lima Barreto), e façam anotações sobre o que acharam deste experimento cinematográfico brasileiro. Semana que vem teremos a segunda parte e atividade para nota, onde estas anotações farão a diferença!


Obrigado pessoas!

Bjo pro'cês!

[rafa.]

Nenhum comentário:

Postar um comentário